O vice-governador para o sector político, social e económico, Angelino Elavoco, valorizou os ganhos que a província do Huambo tem registado nos últimos anos, crescimento que representa um exponencial nas receitas fiscais, com particular destaque para as receitas próprias.

Angelino Elavoco, que falava nesta quarta-feira (16.04.2025), em representação do governador da província Pereira Alfredo, no acto de abertura do encontro de auscultação com os contribuintes a nível da província do Huambo, uma iniciativa do executivo local e o ministério das finanças, avançou que dos 59 Milhões de Kwanza de receitas próprias arrecadados em 2019, o indicador passou para 3.5 Mil Milhões de Kwanza, em 2024, tendência que entende manter-se crescente nos próximos anos, fruto dos trabalhos desenvolvidos por todas as instituições com capacidade e potencial de aumentar suas receitas fiscais.

O governante, ressaltou na ocasião que, a manutenção da saúde e estabilidade das empresas é fundamental para que a dinâmica da economia se mantenha, com a mesma tendência de crescimento, o que obrigará em alguns casos, ao desagravamento da carga fiscal bem como uma maior flexibilização na negociação dos pagamentos das dividas fiscais, face ao actual contexto desafiador de Angola.

Já o secretário de estado para as finanças e tesouro, Ottoniel dos Santos, disse na sua intervenção que, o certame está alinhado a visão da direcção do ministério de tutela de tornar a Administração Geral Tributária (AGT) mais próxima dos contribuintes, permitindo que ambos sejam parceiros, percebam as suas principais preocupações, desafios e sugestões.

O responsável enfatizou no encontro que, a vinda ao Huambo era uma paragem obrigatória, na sequência de outras que já foram realizadas pelas demais províncias do país, o que acredita ser expectável para manter a trajectória de crescimento económico nacional.

Participaram do evento que teve lugar no auditório do Centro Cultural Manuel Rui, membros do governo da província do Huambo, PCA da AGT, comandante nacional da policia fiscal, representantes e técnicos do ministério das finanças, AGT, GPDEI, ordens profissionais, contribuintes e classe empresarial local.