O ministro das Obras Públicas, Urbanismo e Habitação, Carlos Alberto dos Santos, destacou nesta segunda-feira 8 de Setembro, no final da visita efectuada as obras de reabilitação do troço Cuima-Cusse, estrada nacional 354, numa extensão de mais de 65 KM, o progresso significativo das obras que já atingiram 80% de execução física.

Segundo o ministro mais de 60% da estrada se encontra asfaltada, permitindo já uma circulação mais rápida e segura entre as províncias do Huambo e da Huíla.“Estamos a falar de uma estrada que hoje oferece muito menos tempo de viagem do que antes, fruto do empenho da nova empresa responsável pela empreitada. Temos fortes esperanças de que a obra seja concluída a breve trecho”, referiu.

O ministro sublinhou ainda a importância do desvio Ngove-Chipindo, que cria um corredor de desenvolvimento com cerca de 500 km de estrada, ligando o Huambo, a Huíla e a província da Cunene, um eixo rodoviário que vai potenciar projectos mineiros, agrícolas, hidroelétricos e de recursos hídricos, contribuindo para a dinamização da economia nacional.

Por sua vez, o governador da província do Huambo, Pereira Alfredo, enalteceu o impacto da estrada para a vida das populações, uma vez que a via representa não apenas uma melhoria da mobilidade, mas também uma oportunidade para aumentar o comércio e as trocas entre as províncias, garantindo maior integração económica e social.

Pereira Alfredo reforçou ainda a necessidade de aproveitar o actual período, para acelerar os trabalhos de forma a garantir maior impacto na mobilidade de pessoas e bens, num troço que já está a ser considerado como um corredor de desenvolvimento.

O governador destacou o apoio e acompanhamento do Ministério das Obras Públicas, Urbanismo e Habitação, sublinhando que a orientação superior tem sido fundamental para imprimir maior dinâmica à execução do projecto.

Aconteceu igualmente no município do Cuima, o auto de consignação da empreitada de reabilitação da Estrada Nacional 120, no troço Cuima, desvio do Ngove–Chipindo, com uma extensão superior a 50 quilómetros.

A obra, orçada em mais de 65 mil milhões de kwanzas, tem um prazo de execução de 24 meses e será determinante para reforçar a ligação rodoviária entre as províncias do Huambo e da Huíla.

Além de melhorar a circulação de pessoas e bens, a empreitada vai gerar cerca de 350 postos de trabalho, com prioridade para a juventude local.