O chefe de secção de habilitação de condutores, Superintendente Abílio Cacumba, fez saber nesta segunda-feira (28.04.2025), que durante o primeiro trimestre do ano em curso, foram registados 237 acidentes de natureza diversas, resultando em 57 mortos e 272 feridos, sendo o município do Huambo o que mais sinistrados registou com um total de 83 acidentes que causaram 34 mortos e 93 feridos, seguindo o município da Caàla com 48 acidentes, 11 mortos e 63 feridos, bem como o município do Londuimbali com 22 acidentes, 2 mortos e 21 feridos.

Abílio Cacumba, disse ainda, que no capítulo dos acidentes aparatosos, foram registados ao longo do trimestre 4 acidentes que resultaram em 9 mortes e 18 feridos com destaques para 10 feridos com lesões graves, e 8 com lesões leves.

O responsável faz referência das especificidades que mais se destacaram neste período como sendo os atropelamentos com 88 acidentes, choques entre veículos automóvel e motociclos com 46, choques entre motociclos com 27 acidentes, e com maior incidência fora das localidades com um registo de 118 acidentes nas estradas nacionais e 199 acidentes dentro das localidades, nos horários compreendidos entre 14 às 18 com 71 acidentes, das 18 às 20 com 55 acidentes, das 20 às 00 horas com 35 acidentes.

Falando a imprensa no final da 3ª sessão ordenaria do Concelho Provincial de Viação e Ordenamento do Trânsito CPVOT 2025, Abílio Cacumba, aponta as principais causas dos acidentes rodoviários como sendo o excesso de velocidade, falta de precaução por parte dos automobilistas e transeuntes, bem como a falta de iluminação em algumas artérias da cidade.

O responsável, apelou aos automobilistas e utentes da via, a observarem com rigor aquilo que são os códigos de estrada e as leis complementares, porque as consequências sociais dos acidentes de trânsito, deixam consigo sequelas graves permanentes, ceifam vidas e muitas das vezes deixando famílias órfaos.

Durante a sessão orientada pelo governador do Huambo, Pereira Alfredo, na qualidade de Presidente do CPVOT, apelou aos membros do conselho a necessidade de se intensificar as campanhas de sensibilização, acções de prevenção, formação e outras componentes para que se reduza o número de mortes, feridas e demais danos materiais.