O delegado provincial das Finanças, João Bastos, afirmou nesta quinta-feira 30 de Outubro, que o fortalecimento das competências técnicas e profissionais dos quadros nacionais, promovido pela Rede de Centros Integrados de Formação Tecnológica (CINFOTEC), constitui um pilar essencial para o desenvolvimento sustentável de Angola.
Falando em representação do Governador da Província do Huambo, Pereira Alfredo, na abertura do primeiro Workshop da Rede CINFOTEC, o responsável sublinhou que a transformação digital é, actualmente um elemento determinante para redefinir modelos de negócio, oportunidades de emprego e o perfil das competências profissionais, tanto em Angola como no mundo.
Durante a sua intervenção, João Bastos destacou o papel estratégico do CINFOTEC na promoção de uma juventude mais capacitada, criativa e preparada para enfrentar os desafios de um mercado de trabalho cada vez mais competitivo e tecnológico, reiterando, no final, o compromisso do executivo local em continuar a apoiar todas as iniciativas que promovam a qualificação dos recursos humanos e o fortalecimento das instituições de ensino técnico profissional.
Por sua vez, a directora-geral adjunta para a Formação Profissional do INEFOP, Ariete Figueira, referiu que o país conta, desde 2008, com três centros CINFOTEC, nas províncias de Luanda e do Huambo, que até ao momento já formaram mais de 34 mil candidatos individualmente, 1.113 através de empresas, e estabeleceram protocolos e parcerias com 35 instituições nacionais e estrangeiras.
Segundo a responsável, o CINFOTEC, vocacionado para a formação de quadros nas áreas de tecnologias, mecânica, energias renováveis e mecatrónica, tem como principais metas e desafios melhorar continuamente o processo formativo, introduzir novas metodologias de reconhecimento internacional e reforçar a capacitação técnica dos seus formadores.
O evento, realizado no auditório do CINFOTEC-Huambo, decorreu sob o lema “Inovar, Formar e Transformar com Visão no Futuro”, e abordou temas como o futuro das profissões em Angola face às tendências tecnológicas, inteligência artificial, desafios éticos da formação profissional, contexto laboral, e impacto da digitalização nas competências dos agentes do Sistema Nacional de Formação Profissional (SNFP).
A actividade ficou igualmente marcada por uma feira tecnológica, realizada no pátio da instituição, que contou com a participação de diversas instituições de ensino médio e superior, cooperativas e empresas ligadas ao sector tecnológico.
