AGENTES DO SECTOR PRODUTIVO NO HUAMBO ESCLARECIDOS SOBRE PROJECTO DE FINANCIAMENTO DO CORREDOR DO LOBITO
O director do gabinete provincial da agricultura , pecuária e pescas no Huambo, João Lara, realçou nesta quinta-feira (12.06.2025), que a candidatura de Angola para uma linha de financiamento ao longo do corredor do Lobito abrirá muitas oportunidades para o potencial produtivo do planalto central.
João Lara, que falava em representação do governador da província, Pereira Alfredo, no acto de auscultacão dos parceiros para a candidatura de Angola a um financiamento de apoio a agricultores familiares e empresários agropecuários na região do corredor do Lobito, disse que, o objectivo é criar modelos de produção para potenciar os agricultores locais e ter no futuro referência e exemplos.
O responsável acrescentou que o programa visa garantir uma agricultura sustentável que se impõe para o crescimento da província do Huambo, tendo assinalado que, já foram realizados encontros com parceiros que actuam no sector produtivo e demais instituições tuteladas pelo ministério da agricultura e florestas, para se ter uma candidatura robusta e conseguir o financiamento.
Por sua vez, o representante do ministério do planeamento, Albertino Lima, esclareceu que o projecto de iniciativa do governo de Angola, com apoio das Nações Unidas, tem uma base de 250 mil dólares para sua preparação e desenho, e um financiamento na ordem de 10 a 15 milhões de dólares, caso seja concluído.
Albertino Lima, que acredita ter o desenho do projecto concluido até Dezembro do ano em curso, e concorrer, sinalizou que o objectivo é potencializar a produção nacional, olhando para toda a cadeia produtiva o que contribui para o aumento da produção ao longo do corredor do Lobito, desde pequenos agricultores, associações, cooperativas, empresários, assim como, agregar as energias renováveis.
De realçar que, o evento que teve lugar no auditório do CETAC, juntou directores de gabinetes provinciais e de institutos públicos, quadros seniores dos ministérios do planeamento, agricultura e florestas, comércio, turismo, académicos e sociedade civil.